Thumb – 22% Dos Consumidores Sabem Em Qual Loja Vão Comprar Na Black Friday; Veja Como Destacar Seu Negócio

22% dos consumidores sabem em qual loja vão comprar na Black Friday; veja como destacar seu negócio

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (25/10) pelo Google Brasil e Offerwise aponta que 6 em cada 10 brasileiros já pesquisam o que comprar na Black Friday. No entanto, desse total, apenas uma média de 22% dos consumidores definiu em qual loja deve comprar seu item de desejo. Com isso, segundo a análise do Google, ainda há espaço para os consumidores serem captados pelo varejo.

“Uma das coisas mais interessantes que vemos na pesquisa é que tem muita gente indecisa. Dizemos aos nossos clientes [varejistas] que ainda há muitas boas oportunidades de tomar a cabeça do consumidor”, afirmou Gleidys Salvanha, diretora de negócios para varejo do Google Brasil, em uma mesa redonda sobre o tema, que reuniu representantes do varejo e serviços.

A pesquisa foi conduzida por painéis online entre 3 a 7 de outubro. No levantamento, 500 brasileiros foram entrevistados sobre sua intenção de consumo para a Black Friday. Entre os segmentos mais desejados, destacam os eletrônicos-se, que são alvo das pesquisas antecipadas de em média 82,6% dos consumidores brasileiros entrevistados. Esse grupo inclui games, celulares, TVs, computadores, tablets e outros eletroportáteis.

O clima de Copa do Mundo também influencia. “O brasileiro que trocou a TV em 2014, com a Copa no Brasil, está sedento por atualizar o aparelho, que hoje tem de ser compatível com os streamings e aplicativos”, disse Ilca Sierra, vice-presidente de marketing e experiência da Via, grupo do qual fazem parte as varejistas Casas Bahia e Ponto.

Depois dos eletrônicos, os brasileiros têm pesquisado por itens de cuidados para bebês (75%), móveis (74%), e beleza, perfumaria, pets e eletrodomésticos (73%).

Como captar os clientes indecisos para sua loja

Segundo os representantes de varejo e serviços presentes no painel, é preciso montar uma estratégia para ser reconhecido pelo seu público-alvo como a loja em que será feita a compra de Black Friday.

“A marca tem que ter um lugar especial na cabeça das pessoas também no pós-Black Friday”, afirmou Vinicius Faria, coordenador de marketing da Pearson para América Latina. Representante do setor de educação, Faria citou que a Wizard, como escola de idiomas, vende inscrições de cursos no começo e no meio do ano, pela sazonalidade do setor – assim, a Black Friday e a semana após a data funcionam como um momento interessante para venda antecipada das aulas com desconto para o próximo ano.

Segundo a representante da Via, o foco em campanhas de divulgação de sua loja é o caminho do sucesso, sendo possível mesmo para o pequeno negócio. “Para conseguir ser ouvido, visto e ficar marcado na cabeça dos consumidores, é preciso criatividade. Nem sempre os maiores orçamentos são a bala de prata. É preciso criar uma estratégia de mídia eficiente, com uma mensagem diferenciada para o seu nicho”, afirmou Sierra.

Taísa Bornhofen, diretora comercial do e-commerce de moda DBR Posthaus, concorda que o orçamento não é o centro do sucesso quando se trata de conquistar clientes. “Na Posthaus, dividimos nossa verba por estratégias. Neste ano, começamos cedo a fazer a campanha de downloads do nosso aplicativo. Em outra ação, focamos uma campanha para aquisição de leads. Já uma outra estratégia é a das influencers, que aumentam nosso número de seguidores.”

Citando os dispositivos de marketing do Google, Fernanda Bromfman, líder de commerce para médias empresas do Google Brasil, afirmou que é importante que a loja ou marca saiba em qual momento deve aparecer na jornada do seu potencial consumidor.

“Trabalhamos com nossos clientes do varejo sobre qual o momento ideal para ele falar com o consumidor: topo de funil, meio ou final, especialmente para pequenos e médios negócios, pensando na eficiência de mídia. O digital dá essa possibilidade de ter eficiência e encaixar o seu cliente no momento que importa para ele e interessa sua marca”, afirmou Bromfan, citando como exemplo os anúncios gerados no YouTube ou em outras plataformas do Google.

Fonte: https://sitecontabil.com.br/

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